Debater a participação de atletas registrados em outros estados nas competições coordenadas pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) e fortalecer as modalidades locais. Esse foi o tema de audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (21).
Atualmente, algumas competições como a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e os Joguinhos Abertos e Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) permitem participação limitada de atletas de outros estados e estrangeiros, mesmo que não estejam atuando em Santa Catarina. No entendimento do propositor da audiência, deputado Mauro De Nadal (MDB), o atual cenário pode comprometer o desenvolvimento dos atletas locais.
"Representantes que nos procuraram argumentam que a presença de atletas de outros locais não só compromete a valorização do atleta catarinense, mas acaba desestimulando a formação de base", destacou. "Precisamos debater essa situação com todos os setores envolvidos, ouvindo atletas e representantes das entidades desportivas. Santa Catarina é uma potência só que, neste cenário, muitos treinam diariamente para representar o estado e ficam pelo caminho".
Na abertura da audiência, Nadal ainda citou que em abril deste ano foi aprovado um projeto de lei de sua autoria (lei 19.295/25), que ou a restringir a participação de atletas de vôlei de praia vinculados a federações nacionais ou internacionais que não tenham sede em Santa Catarina em competições organizadas pela Fesporte.
Atletas relatam falta de estímulo
Representantes de federações esportivas e atletas argumentaram que a participação de "atletas estrangeiros", sem nenhuma ligação com os municípios que representam, acabam comprometendo o rendimento do esporte local.
O técnico Fabrício de Souza, representante da Federação de Karatê de Santa Catarina, apontou que o atual cenário acaba desestimulando atletas locais, principalmente aqueles que participam da Olesc. "Nesta fase da vida, o atleta tem que dosar as demandas de faculdade, trabalho e família. Daí ele chega para competir com um profissional que treina seis ou sete horas por dia e ainda recebe para representar um município".
Próximos os
O encaminhamento da audiência se dará pela compilação de ideias apresentadas e discussão com a Fesporte sobre uma possível alteração no regulamento."Novamente chamaremos todos esses atores para discutirmos o texto final para encaminharmos na Assembleia Legislativa ou na Fesporte", afirma Mauro De Nadal.
Atualmente, algumas competições como a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e os Joguinhos Abertos e Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) permitem participação limitada de atletas de outros estados e estrangeiros, mesmo que não estejam atuando em Santa Catarina. No entendimento do propositor da audiência, deputado Mauro De Nadal (MDB), o atual cenário pode comprometer o desenvolvimento dos atletas locais.
"Representantes que nos procuraram argumentam que a presença de atletas de outros locais não só compromete a valorização do atleta catarinense, mas acaba desestimulando a formação de base", destacou. "Precisamos debater essa situação com todos os setores envolvidos, ouvindo atletas e representantes das entidades desportivas. Santa Catarina é uma potência só que, neste cenário, muitos treinam diariamente para representar o estado e ficam pelo caminho".
Na abertura da audiência, Nadal ainda citou que em abril deste ano foi aprovado um projeto de lei de sua autoria (lei 19.295/25), que ou a restringir a participação de atletas de vôlei de praia vinculados a federações nacionais ou internacionais que não tenham sede em Santa Catarina em competições organizadas pela Fesporte.
Atletas relatam falta de estímulo
Representantes de federações esportivas e atletas argumentaram que a participação de "atletas estrangeiros", sem nenhuma ligação com os municípios que representam, acabam comprometendo o rendimento do esporte local.
O técnico Fabrício de Souza, representante da Federação de Karatê de Santa Catarina, apontou que o atual cenário acaba desestimulando atletas locais, principalmente aqueles que participam da Olesc. "Nesta fase da vida, o atleta tem que dosar as demandas de faculdade, trabalho e família. Daí ele chega para competir com um profissional que treina seis ou sete horas por dia e ainda recebe para representar um município".
Próximos os
O encaminhamento da audiência se dará pela compilação de ideias apresentadas e discussão com a Fesporte sobre uma possível alteração no regulamento."Novamente chamaremos todos esses atores para discutirmos o texto final para encaminharmos na Assembleia Legislativa ou na Fesporte", afirma Mauro De Nadal.